Por que o cordeiro é o símbolo da Páscoa na Bíblia? Jesus é o cordeiro pascal?

A Paz do Senhor, amados leitores! Estamos próximos a data de Comemoração da Páscoa e esta data comemorativa, que aliás, é muito importante para o povo de Israel. E o motivo de escolha do tema é de suma importância para entendermos a Páscoa, tanto no contexto judaico quanto no cristianismo.

Ao mergulhamos na narrativa da Páscoa, descobrimos um tesouro de significados que transcendem o tempo e ressoam profundamente em nossos corações. Para muitos, a Páscoa é um feriado repleto de símbolos – ovos coloridos, coelhos saltitantes e cestas cheias de doces. Mas por trás dessa doçura e alegria, há uma história que remonta a milênios, uma história que encontra suas raízes na Bíblia, onde o próprio Jesus Cristo se apresenta como o Cordeiro Pascal.

Quando nos voltamos para as Escrituras, encontramos a imagem vívida do Cordeiro Pascal, um símbolo de sacrifício e redenção. Na tradição judaica, o cordeiro era sacrificado como um ato de expiação pelos pecados do povo, marcando o início da Páscoa judaica.

O Cordeiro Pascal: Símbolo de Libertação e Fé

Para o povo judeu, o Cordeiro Pascal representa a libertação da escravidão do seu povo no Egito, quando o Senhor Deus ordenou que os israelitas sacrificassem um cordeiro sem mancha e marcassem os umbrais dos portais de suas casas com o sangue do animal, como está escrito em Ex.12:7. Assim foi feito para que quando “o anjo da morte”, ao ver o sangue nos umbrais das portas, não matasse os primogênitos dos hebreus, pela décima praga. Esse evento marcante deu origem à festa da Páscoa judaica, comemorada até hoje.

Judeus Pedem Permissão Para Continuar Ritual

Segundo Steve Herzig, religiosos, reivindicam a regularização para sacrifícios pascais, e vários grupos, alguns judeus, não contentes com a Páscoa sem Cordeiro, solicitam ao Judiciário Israelense a permissão para trazer o cordeiro e assim, fazer o sacrifício, conforme o mandamento bíblico. Porém, tal solicitação foi negada por causa da segurança e da ordem pública, e dessa forma tal “sacrifício foi relegado ao passado”.

Como aponta Herzig, que nas Escrituras Hebraicas, que o Senhor “Deus requer o cordeiro. Ele ordenou que cada família judaica obtivesse um cordeiro naquela primeira e única Páscoa”, registrado em Êx 12.

[…]”Naquela Páscoa, Deus realmente redimiu os israelitas, exatamente como Ele havia prometido. (Ex 6 :6). Todos os anos, desde então, o povo judeu reconta a história da sua redenção e de como Deus usou o sangue do cordeiro para salvá-lo”.

A história do Cordeiro Pascal está presente na tradição judaica há mais de 3.500 anos. A Páscoa judaica é uma das festas religiosas mais antigas do mundo, e o sacrifício do cordeiro era um elemento central da celebração

O Cordeiro Pascal no Novo Testamento

No Novo Testamento, Jesus Cristo é frequentemente chamado de “o Cordeiro de Deus” que tira o pecado do mundo. Sua morte na cruz é vista como o sacrifício final que redime a humanidade. O sangue de Jesus, como o sangue do cordeiro pascal, é visto como um símbolo de redenção e salvação.

À medida que nos preparamos para celebrar a Páscoa, é essencial lembrar o verdadeiro significado por trás dos símbolos que adornam nossos feriados. É uma temporada para refletir sobre o amor incondicional de Deus manifestado em Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Que esta Páscoa seja uma oportunidade para renovar nossa fé e nos conectar mais profundamente com a mensagem eterna de esperança e redenção que a Bíblia nos oferece.

Celebrando a Páscoa: A Conexão Profunda com a Fé Cristã

Na jornada espiritual cristã, a Páscoa representa um dos momentos mais sagrados e significativos. É mais do que simplesmente um feriado, é um período de profunda reflexão, renovação e conexão com a essência da fé cristã.

A Páscoa está intrinsecamente ligada à narrativa da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Esses eventos, registrados na Bíblia, formam o cerne da crença cristã e servem como uma fonte inesgotável de inspiração e esperança para milhões ao redor do mundo.

A crucificação de Jesus, simbolizada pela Sexta-feira Santa, é um momento de contemplação sobre o sacrifício supremo de amor feito por Ele. É a demonstração mais poderosa do amor de Deus pela humanidade, oferecendo perdão e redenção a todos os que buscam.

No entanto, a história não termina na cruz. A Páscoa cristã atinge seu ápice na manhã de domingo, com a Ressurreição de Jesus. Este evento transformador é a pedra angular da fé cristã, trazendo a promessa da vida eterna e a vitória sobre o pecado e a morte.

Celebrar a Páscoa é mais do que apenas cumprir tradições; é uma oportunidade para renovar nossa fé, fortalecer nosso relacionamento com Deus e compartilhar o amor de Cristo com os outros. Que nesta temporada sagrada possamos nos conectar profundamente com o significado da Páscoa cristã e experimentar a plenitude da graça e do amor divino em nossas vidas.

O cristianismo está ligado com o Cordeiro da Páscoa, citado nos evangelhos, que a festa da Páscoa foi muito importante para o Senhor Jesus, como está relatado no evangelho de Lc 22:15: “E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; Em seu ultimo seder, isto é, um cerimonial, realizado na primeira noite, ou nas duas primeiras noites de Páscoa, quando “comiam do cordeiro, o símbolo de redenção nacional do judaísmo”, o Senhor Jesus, quis mostrar de forma gentil, mas claramente, para um outro Cordeiro que derramaria Seu sangue em favor do mundo todo”.

No momento que estava com seus discípulos, na última Ceia, “tomou o pão sem fermento, disse:

“¹⁹ E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.
²⁰ Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós”.
Lc 22:19,20.

Herzig, continua sua escrita dizendo que o Senhor Jesus, após terminar de cear com seus discípulos, levou-os ao “entendimento que Ele era o Cordeiro, “cujo sangue, traz redenção espiritual” Lc 17:11. Quando a Santa Ceia, é realizada, hoje em dia, os cristãos veem o Senhor Jesus, como o Cordeiro Pascal Final.

O profeta Isaías, profetizou com maior clareza a vinda do Messias, por isso é citado no Novo Testamento, mais que os outros livros do Antigo Testamento.

O profeta Isaías é uma figura proeminente no Antigo Testamento, cujas profecias sobre o Messias são consideradas algumas das mais claras e poderosas. Sua influência é tão marcante que é citado mais frequentemente no Novo Testamento do que qualquer outro livro do Antigo Testamento. Essa distinção destaca não apenas a importância das profecias de Isaías, mas também a maneira como elas moldaram a compreensão dos primeiros seguidores de Jesus sobre quem Ele era e o que Ele veio cumprir.

Ao longo de seus escritos, Isaías antecipa detalhes cruciais sobre o Messias, descrevendo Sua natureza divina, missão redentora e reinado futuro com notável precisão. Desde a profecia do nascimento virginal em Isaías 7:14 até a descrição do Servo Sofredor em Isaías 53, suas palavras ecoam através dos séculos como uma confirmação da identidade e propósito de Jesus Cristo.

Além disso, as referências a Isaías no Novo Testamento não apenas validam suas profecias, mas também destacam a continuidade entre as Escrituras do Antigo e do Novo Testamento, demonstrando como a mensagem de Deus se desdobrou e se cumpriu ao longo do tempo.

O profeta Isaías desempenha um papel crucial na proclamação da vinda do Messias, e suas profecias continuam a ser uma fonte de inspiração e confirmação para os crentes até os dias de hoje.

⁶ Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Is. 9:6

Conclusão

A conexão entre o Cordeiro Pascal e Jesus Cristo transcende as fronteiras do tempo e da cultura, representando um símbolo poderoso de redenção e libertação espiritual. No contexto judaico, no Antigo Testamento, Cordeiro Pascal era um sacrifício oferecido como parte da celebração da Páscoa, simbolizando a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. No Novo Testamento no Cristianismo, Jesus é identificado como o Cordeiro Pascal, cujo sacrifício na cruz é interpretado como a redenção definitiva da humanidade, oferecendo perdão e reconciliação com Deus.

Essa conexão entre o Cordeiro Pascal e Jesus ressalta a continuidade entre o Antigo e o Novo Testamento, mostrando como os eventos e símbolos do Antigo Testamento encontram seu cumprimento e significado pleno em Cristo. O sacrifício de Jesus é visto como o clímax da história da salvação, trazendo esperança e vida eterna para aqueles que creem nele.

Herzig, esclarece “que para a maioria do povo judeu, a Páscoa é um feriado sem cordeiro”. Todavia, “para os que tem olhos, para ver, ouvidos para ouvirem, e coração para entenderem que, Jesus – nosso Cordeiro Pascal – foi morto por nós”. Compreender o significado do Cordeiro Pascal nos permite entender melhor a Páscoa Judaica e a mensagem central do Cristianismo: a redenção da humanidade através do sacrifício de Jesus Cristo.

A CRUZ ESTÁ VAZIA! JESUS MORREU MAS RESSUSCITOU E VOLTARÁ! MARANATA!

Eu te convido a participar comigo dessa maravilhosa dose de aprendizado. Eu também quero aprender com você. Reparta comigo o que voce sabe sobre a Páscoa. Não se trata de coelhinhos e nem de chocolate. Mas do sacrifício do Filho de Deus, que sofreu a pior morte, que um criminoso poderia ter, a maldita morte de Cruz. Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!

Fontes

  1. Bíblia Online ↩︎
  2. Imagem do Pinterest ↩︎
  3. Bíblia Online ↩︎
  4. Steve Herzig, A Promessa Judaica de Ressurreição, Notícias de Israel, março de 2010, nº 3, Ano 32 ↩︎
  5. https://chat.openai.com/

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