A Paz do Senhor, queridos leitores abençoados. Você já ouviu falar do “vermezinho de Jacó” mencionado na Bíblia, especificamente em Isaías 41:12-14? Se não, não se preocupe, pois estou aqui para explicar tudo em detalhes.
Este termo intrigante, “vermezinho de Jacó1“, tem uma conotação simbólica e profunda dentro do contexto bíblico. Para compreendê-lo plenamente, é essencial considerar não apenas o significado textual, mas também o contexto político e econômico contemporâneo de Israel, especialmente como uma nação escolhida por Deus.
Ao examinarmos Isaías 41:12-14, podemos perceber que a expressão “vermezinho de Jacó” é uma referência à fragilidade e humildade aparente do povo de Israel. Em meio às adversidades e desafios enfrentados, Israel é descrito como um “vermezinho”, uma imagem poderosa que contrasta com sua posição como a nação eleita por Javé.
Neste post, irei explorar o significado mais profundo por trás desse termo, relacionando-o com o cenário político e econômico atual de Israel. Também discutirei como essa metáfora pode ser interpretada à luz da fé e da promessa divina para o povo de Israel.
Prepare-se para uma jornada de descoberta e entendimento enquanto mergulhamos no significado do “vermezinho de Jacó” e suas implicações para nós hoje.
Oh! Vermezinho de Jacó!
O Significado Profundo
A passagem bíblica em Isaías 41:12-142 revela a promessa divina de proteção e cuidado para com o povo de Israel, simbolizado como o “vermezinho de Jacó”. Este título carrega uma significância profunda, representando a aparente fragilidade do povo de Deus em meio às adversidades.
“¹² e como coisa que não é nada, os que guerrearem contigo.
¹³ Porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, eu te ajudo.
¹⁴ Não temas, tu verme de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu redentor é o Santo de Israel”.
Is 41:12-14
Essa metáfora ganha ainda mais relevância quando consideramos a extensão geográfica de Israel. Com apenas 22.072 quilômetros quadrados de área total, sendo que a maior parte é terra firme, o país é verdadeiramente pequeno em comparação com outras nações ao redor do mundo. Essa pequenez territorial contribui para a imagem do “vermezinho”, ressaltando a vulnerabilidade aparente de Israel diante das ameaças externas.
Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o SENHOR, e o teu Redentor é o Santo de Israel. Eis que te preparei trilho novo, que tem dentes agudos; os montes trilharás e moerás; e os outeiros tornarás como a palha.
Isaías 41:14-15 ARC
Dimensões Territoriais e Populacionais
Ao analisarmos as dimensões de Israel em comparação com outras regiões, podemos entender melhor o porquê do título “vermezinho de Jacó”. Com uma área comparável ao estado brasileiro de Sergipe3, Israel é significativamente pequeno em extensão territorial.
No entanto, apesar de seu tamanho modesto, a população de Israel é considerável, com cerca de 9,8 milhões de habitantes, a maioria dos quais são judeus. Essa densidade populacional em um território tão limitado destaca ainda mais a singularidade e a importância estratégica de Israel na região.
Reflexões sobre a População
É fascinante observar como, apesar de seu tamanho reduzido, Israel desempenha um papel fundamental na geopolítica mundial. Sua população diversificada e vibrante contribui para sua influência e relevância global, consolidando sua posição como uma nação verdadeiramente única.
Essa comparação com o estado de Sergipe ressalta não apenas as discrepâncias geográficas, mas também as semelhanças surpreendentes em termos de população e dinâmicas sociais. Ambos, Israel e Sergipe, representam microcosmos complexos de identidade cultural e desafios contemporâneos.
No próximo segmento, exploraremos mais profundamente as implicações políticas e econômicas dessa comparação entre Israel e Sergipe, destacando as nuances e os insights que ela oferece sobre a posição de Israel no cenário mundial.
Uma Promessa Maravilhosa!
“Porque povo santo és ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu, para que lhe fosses o seu povo especial, de todos os povos que há sobre a terra.
Dt 7:6-8
Mas, porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito“.
A Fidelidade de Deus a Israel
Segundo Burkhard Vetsh, a promessa feita por Deus a Israel é verdadeiramente extraordinária. Mesmo em momentos de crise, Israel não pode contar com o auxílio dos Estados Unidos, como evidenciado por eventos históricos.
A Traição Durante a Guerra de Yon Kippur
Dave Hunt relata um incidente durante a Guerra de Yon Kippur, no qual o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, optou por não alertar Israel sobre o iminente conflito, mesmo sendo este o único aliado dos Estados Unidos no Oriente Médio. Nixon esperava que Israel não descobrisse sua traição até poucas horas antes do início do conflito.
O Abandono Durante a Guerra
Durante a guerra, enquanto Israel se preparava para defender-se, o secretário de Estado americano, em um hotel em Nova York, deliberadamente se recusou a comunicar-se, esperando que os israelenses enfrentassem dificuldades. A recusa dos Estados Unidos em fornecer assistência, até mesmo em situações críticas como o envio de alimentos para os soldados israelenses, revela a falta de compromisso com Israel.
A Importância da Humildade
Burkhard Wetsch destaca a figura de Davi como um exemplo de humildade diante de Deus. Davi, conhecido como o “Meleque de Israel”, escolheu permanecer pequeno e humilde diante do Senhor, demonstrando que Deus valoriza a humildade sobre a fama e a grandiosidade.
O Princípio Divino da Escolha
Wetsch cita as palavras de Paulo em 1 Coríntios 1:27-29 para enfatizar o princípio divino de escolher os humildes. Deus frequentemente escolhe os menos notáveis para realizar seus propósitos, demonstrando Sua sabedoria e soberania.
A Identidade de Israel e Palestina
É importante distinguir entre Israel e Palestina, pois enquanto Israel é uma nação com raízes históricas profundas, Palestina é uma designação mais recente. A terra que agora é chamada de Palestina foi habitada anteriormente pelos cananeus, e mais tarde tornou-se a pátria de Israel.
O Cumprimento das Promessas de Deus
Desde os tempos bíblicos até os dias atuais, Deus tem cumprido Suas promessas a Israel. Desde a promessa feita a Abraão até a libertação do povo de Israel do Egito, Deus tem sido fiel em proteger e guiar Seu povo.
O Retorno a Canaã
Após o Senhor Deus libertar Israel da escravidão do Egito, teve início a peregrinação no deserto liderada por Moisés. Como Moisés morreu antes de alcançarem a terra prometida, Josué, por ordem de Deus, conduziu o povo a Canaã, onde estabeleceram sua pátria por cerca de “1.500 anos, até a destruição do templo, no ano 70 d.C.”. Mesmo após o exílio e a dispersão entre os povos, Israel manteve sua identidade e esperança de retornar à terra prometida.
A Restauração de Israel em 1948
Em 1948, após séculos de diáspora, a ONU ofereceu a Israel a oportunidade de estabelecer sua pátria novamente. No entanto, essa oferta veio com a condição infeliz de dividir a terra com os árabes, demonstrando os desafios contínuos enfrentados por Israel em sua busca pela segurança e paz.
Versículos:
[Gênesis 13:14,15] “E disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; Porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre.”
[1 Coríntios 1:27-29] “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante Ele.“
Qual a Origem do Nome Palestina?
Segundo o escritor Vetsch, o imperador romano Adriano, odiava judeus e cristãos, por isso, colocou esse nome, Israel, no ano 135 d.C., para que não se referenciassem mais ao nome Judéia de Israel. Vetsch, cita com tristeza, que até as sociedades bíblicas aceitaram essa falsa denominação da terra e a usaram nos mapas em diversas Bíblias, como Palestina, ao invés de Canaã.
O escritor esclarece que, atualmente, os chamados palestinos são os árabes, sejam cristãos ou mulçumanos. Como a polêmica entre árabes e judeus não é política, mas, sim, religiosa, então somente a Bíblia pode mostrar o caminho certo para a solução desse conflito.
“Israel (= Jacó), umas designações referidas, tanto ao povo, quanto à terra, formam uma unidade inseparável! A terra prometida por Deus a Abraão, nunca pertencerá aos palestinos, ou seja, árabes. O Senhor Deus vela por cumprir Sua Palavra.” (Jeremias 1:12)
Desde 1948 até 1998, nesses 50 anos, Israel perdeu, em guerras e atos terroristas, mais de 18 mil soldados israelitas, desde sua fundação como Estado.
A Promessa Inabalável para Jacó
O Significado da Promessa
A tão desejada paz parece não chegar nunca para o “vermezinho de Jacó”. Apesar de receber conselhos para ceder territórios, nada pode anular as promessas do Senhor Deus a Jacó.
A Resiliência de Israel
Nem mesmo o terrível “Holocausto”, cujo significado é “extermínio em massa, extinção, solução final do problema judeu”, conseguiu acabar com o povo escolhido do SENHOR JEOVÁ. Como já foi dito, o registro da fundação de Israel foi feito por Deus; o SENHOR não os abandona e Sua promessa continua firme para com esse povo.
As Promessas Divinas
“10 E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó; não te chamarás mais Jacó, mas Israel será o teu nome. E chamou-lhe Israel. 11 Disse-lhe mais Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação, sim, uma multidão de nações sairá de ti, e reis procederão dos teus lombos; 12 E te darei a ti a terra que tenho dado a Abraão e a Isaque, e à tua descendência depois de ti darei a terra.” (Gênesis 35:10-12)
“7 Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela. 8 Porque será naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço, e quebrarei os teus grilhões; e nunca mais se servirão dele os estrangeiros. 9 Mas servirão ao Senhor, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei. 10 Não temas, pois, tu, ó meu servo Jacó, diz o Senhor, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei de terras de longe, e à tua descendência da terra do seu cativeiro; e Jacó voltará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize. 11 Porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te salvar; porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida, e de todo não te terei por inocente.” (Jeremias 30:7-11)
O Futuro de Israel
Ainda prossegue “a angústia de Jacó”, conforme disse o profeta Jeremias no texto acima citado, mas o anseio do nosso coração é que Israel seja conduzido até ao que JEOVÁ planejou para ele, destaca Vetsch. Porém, falta o principal: a confiança no Deus de seus pais, Abraão, Isaque e Jacó. Assim como nos outros países, em Israel também acontece a anarquia e a imoralidade. E como no Parlamento (Knesset) de Israel não há quem clame pelo retorno para DEUS, o “vermezinho” terá que passar pela angústia de Jacó, A Grande Tribulação! Só se pode clamar a Deus para que o dia de Israel seja abreviado, pois o próprio DEUS é fiador da Salvação e do Renascimento de Israel.
A Promessa Cumprida
“6 Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios.” (Isaías 42:6)
O escritor Cesar4, nas últimas páginas do seu livro, escreve: “Segundo a Bíblia, em 1º Samuel 17, que um dia o pequeno Davi lutou e ganhou, em Nome do Senhor dos Exércitos, um combate contra um gigante “invencível” chamado Golias. Quais foram as armas de Davi? Cinco pedras de Ribeiro. E quantas foram as nações árabes entre “verdadeiros gigantes invencíveis” que se arremeteram para destruir Israel recém-criado? Cinco nações: Egito, Jordânia, Síria, Iraque e Líbano. Israel saiu vencedor de todos os conflitos, deixou de ser um país com 500 mil habitantes para se tornar uma potência de quase 6 milhões de judeus (o mesmo número que Hitler havia exterminado).”
“Ninguém pode negar que se cumpriu: “Tudo o que a boca do Senhor disse”! Sem “cair” nem sequer uma vírgula! Os ensinos profundos da cultura judaica no Talmud e Midrash narram a cerca da aparição de Deus a Moisés na sarça ardente, dizendo o seguinte: Ó Santíssimo, bendito seja, escolheu uma simples sarça para fazer brilhar Sua Shekinah em lugar de outras árvores lindas e majestosas, para dar aos homens o exemplo da humildade, assim o povo de Israel deve ser simples entre as demais nações como a sarça é entre as árvores (…) as aves que sobre a sarça pousam, soltam as suas plumagens (que enrosca em seus espinhos); assim ocorre aos povos que oprimem Israel, que por isso causam danos a si mesmos (…) a sarça tem espinhos e os espinhos são a planta da dor, tal como é Israel é o povo do sofrimento (…) a sarça ardia no fogo mas não se consumia; assim a dor pode arder no povo de Israel mas sem destruí-lo jamais…“
Segundo Cesar, a História de Israel se repete, com tantos acontecimentos ainda, por causa de “tanto ódio, discriminação e sofrimentos impostos ao povo judeu pelos cristãos do mundo inteiro. Justamente por aqueles que deveriam abençoá-los, mas por desconhecerem os detalhes da Bíblia, ficaram sem saber que foi o próprio Deus quem “endureceu-lhes” o coração para que não pudessem, por enquanto, aceitar o Messias (Jesus Cristo), e para isso se fizesse cumprir, o Senhor Deus colocou um “véu” em seus corações, para que não conseguissem entender, por hora, o plano da Salvação, como está escrito“:
“14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido; 15 E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. 16 Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.” (2 Coríntios 3:14-16)
Conclusão: O que Aprendemos sobre o Vermezinho de Jacó
Apesar dos desafios enfrentados pelo “vermezinho de Jacó”, podemos enxergar a mão protetora do Senhor sobre Israel, cumprindo Suas promessas e protegendo Seu povo escolhido. A história de Israel é marcada por tribulações e vitórias, demonstrando a fidelidade e o cuidado de Deus para com aqueles que O buscam. Assim como o fruto da justiça é semeado na paz, que possamos exercitar a paz em nossas vidas e interceder pela paz em Israel e Jerusalém.
“Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.” (Tiago 3:18)
Junte-se a mim para explorarmos juntos a Palavra de Deus! Deixe sua opinião e sugestões nos comentários abaixo. Será uma honra contar com sua participação! Vamos orar pela Paz em Israel e por Jerusalém!
- VESCH, Burkhard, Ó Vermezinho de Jacó, Notícias de Israel, n º 7, Jul 1998, Ano 20 ↩︎
- Bíblia Sagrada: Isaías 41 ↩︎
- Dados Mundiais ↩︎
- CEZAR, Cesar Augusto, Atualidades, Profecias Curiosidades. Curitiba: A.D. SANTOS EDITORA, 1ªED, Set. 2011 ↩︎